Por que alguns animais têm pintas redondas no traseiro? _perguntou o mochileiro das galáxias

Em 2020, nossa proposta intitulada “Por que alguns animais têm pintas redondas no traseiro?_ perguntou o mochileiro das galáxias” dará continuidade às demandas socioambientais do território, porém mais direcionado ao despertar da curiosidade científica por meio da temática de evolução e comportamento animal. 

 

Esta temática é introdutória aos conceitos específicos sobre Classificação dos Seres Vivos que serão trabalhados no componente curricular de Ciências no Ensino Fundamental Séries Finais e se amplia nos três objetos de estudo propostos pela linguagem (física, química e biologia), onde variados conceitos serão abordados. Como por exemplo: a aerodinâmica corporal do guepardo para alcançar altas velocidades (física) bem como a dos pássaros para poderem voar, a produção de veneno pela pele dos sapos coloridos amazônicos (química), e ainda, a camuflagem como estratégia de sobrevivência das borboletas (biologia). 

 

O desenho do projeto voltado para estes temas tem como foco principal o despertar da curiosidade, principalmente pelo conhecimento científico, bem como a valorização e respeito pela vida. 

 

Além disso, um dos pilares principais para desenvolver este projeto será o não-especismo. Especismo define-se pela discriminação arbitrária de determinadas espécies. Para partir de uma abordagem não-especista a ideia é utilizar o personagem de um mochileiro viajante das galáxias que chega no planeta Terra para descobrir que tipo de vida habita aqui.

 

A partir disso, estudaremos a evolução e comportamento das espécies animais desde uma visão extraterrestre que, não possui nenhum tipo de pré-conceito com a vida aqui existente, podendo até mesmo considerar todos os seres com um mesmo ancestral comum (o que é cientificamente correto).  

 

Como referência literária utilizaremos O guia do Mochileiro das Galáxias (e a sua trilogia de cinco), do autor Douglas Adams, lançada em 1979. 

 

A proposta geral se aplica a todas as séries iniciais, e poderá estar atrelada às linguagens articuladores de referência de cada turma, buscando parcerias com outros professores para alcançar sequências didáticas que deem sentido ao conhecimento produzido junto às crianças.

 

Cabe ressaltar que, para os terceiros anos, o projeto estará associado à Mostra Brasileira de Foguetes - MOBFOG 2020, que acontece em meados de maio. Até este período, o projeto desenvolverá as noções físicas necessárias para a elaboração dos foguetes de nível 1, cujo vídeo anexo ilustra o que será desenvolvido (https://www.youtube.com/watch?v=pvapmHjkEnk). A partir disto, os nossos foguetes lançados servirão para dar vida à história da chegada desse mochileiro do espaço que quer entender como funciona a vida no nosso planeta. 

 

Por fim, as demandas socioambientais do território não serão esquecidas, e o projeto está comprometido a adaptar toda a temática e conceitos trabalhados a realidade local, sempre valorizando o entorno da escola como laboratório a céu aberto da linguagem Cons(ciências).